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Você sabe quais são as diferenças de um cérebro bilíngue em relação a um cérebro monolíngue?
Você quais são as diferenças de um cérebro bilíngue em relação a um cérebro monolíngue?
Sabemos que falar um segundo idioma traz muitos benefícios na nossa vida, como o aprimoramento da capacidade de comunicação, pois podemos nos comunicar com várias pessoas ao redor do mundo de várias formas; o melhoramento da habilidade de fazer várias atividades ao mesmo tempo (multitasking); e a redução das consequências de doenças neurodegenerativas na velhice.
Um fator importante é que mesmo que o aprendizado de um segundo idioma ocorra depois de adultos, ainda podemos adquirir essas vantagens, pois o esforço mental é grande e isso faz com que o cérebro se exercite muito mais.
Segundo uma reportagem da BBC News com um neurocientista da Universidade de Nebrija em Madrid:
“Os cérebros das pessoas bilíngues são ligeiramente diferentes fisicamente do que o das pessoas monolíngues. Certas áreas relacionadas à linguagem ficam mais robustas ou apresentam mudanças na forma de se conectar com outras partes do cérebro. E essas mudanças físicas são uma consequência do uso repetitivo das ferramentas que o nosso cérebro usa para interpretar o que está a nossa volta, o que é chamado de processos cognitivos: percepção, memória, atenção e emoção.”
Isso não quer dizer que o cérebro de uma pessoa bilíngue seja melhor do que o de uma pessoa monolíngue, pois ambos têm a mesma capacidade para exercer as atividades do dia a dia. Só quer dizer que um cérebro se exercita mais do que o outro e isso traz algumas pequenas diferenças entre eles.
Mas quais são essas diferenças?
Memória operacional ou memória de trabalho: um cérebro bilíngue tem uma capacidade maior de memória operacional, ou seja, de memória de curto prazo, imediata. São capazes de lembrar e utilizar informações recém recebidas com mais facilidade.
Flexibilidade cognitiva: é relacionada ao aspecto social. Os bilíngues tem mais facilidade de se colocar no lugar de outra pessoa e enxergarem a vida por diferentes ângulos.
Reserva cognitiva: o cérebro bilíngue é propenso a envelhecer melhor, pois o bilinguismo causa um efeito protetor no cérebro contra a deterioração natural e, também, como atenuante das consequências de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, fazendo com que surjam tardiamente e com sintomas mais brandos.
Desvantagens do bilinguismo:
O bilíngue leva alguns segundos a mais do que uma pessoa monolígue para encontrar a palavra certa, pois há muita informação armazenada no cérebro; e
O vocabulário do bilíngue, nos dois ou mais idiomas falados, podem ser menores do que o das pessoas que falam só uma língua.
Mas não há nenhuma desvantagem cognitiva em falar mais de um idioma. Na verdade, o aprendizado de uma nova língua pode ser muito proveitoso durante a toda a vida e na velhice, como foi explicado acima.
Pensando nisso, a Escola Atual utiliza o programa Oxford Quality da Universidade de Oxford da Inglaterra. O programa tem como objetivo criar as condições necessárias para o desenvolvimento gradual dos alunos na língua inglesa, proporcionando todas as ferramentas necessárias para que os alunos adquiram a fluência no idioma.
Por: Christiany Borba e Caroline Rodrigues
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